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zassu

27
Mar20

Ao Acaso... Palavras efetivamente repugnantes!...

 

AO ACASO…

 

PALAVRAS EFETIVAMENTE REPUGNANTES!...

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Em tempo de distanciamento social forçado, apesar de termos a sensação de que muito que se tem escrito até agora terá de ser profundamente revisto e que nada ficará como dantes, obrigando-nos a enfrentar um outro paradigma de vivermos neste Mundo, construindo uma outra Sociedade, pelas redes sociais entra-nos a atitude de indignação do Primeiro-ministro português, António Costa, face as declarações do ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra.

 

Estamos completamente de acordo com as palavras de António Costa: simplesmente repugnantes!...

 

Ao Acaso… fomos encontrar estas palavras de Steven Pinker no seu livro, saído em 2018, sob o título «O Iluminismo Agora em Defesa da Razão, da Ciência, Humanismo e Progresso» quando nos diz que a ideia de natureza humana universal leva-nos ao conceito de Humanismo. “Humanismo que privilegia o bem-estar individual de homens, mulheres e crianças em detrimento da glória da tribo, da raça, das nações e da religião.

São os indivíduos, e não os grupos, que são sencientes – que sentem prazer e dor, satisfação e angústia. Quer tendo como objetivo a finalidade de providenciar a felicidade de maior número de pessoas possível, quer como imperativo categórico de tratar as pessoas como fins e não como meios (…) a natureza humana prepara-nos para responder a esse apelo. Isso deve-se ao facto de sermos dotados do sentimento de compaixão, que os pensadores iluministas também designavam por benevolência, piedade e comiseração.

Uma vez que estamos equipados com a capacidade de nos solidarizamos com os outros, nada impede que o círculo da compaixão se estenda da nossa família e da tribo para abraçar toda a Humanidade, principalmente quando a razão nos leva a perceber que não existe nada de único que seja merecido exclusivamente por nós ou por qualquer dos grupos a que pertencemos.

Nós somos, assim, forçados ao cosmopolitismo, ou seja, à aceitação da nossa cidadania no mundo”.

 

E, desta feita, perguntamo-nos: que gente é esta que governa a União Europeia, berço do Iluminismo e do Humanismo?

 

Não é esta Europa à qual aderimos e pela qual indefetivelmente queremos estar, lutar e construir!...

 

António de Souza e Silva

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