PALAVRAS SOLTAS ...
PLANO ESTRATÉGICO DA CIDADE DE CHAVES
PARTE VI
BREVE TENTATIVA DE EXPLICAÇÃO DO DILEMA DO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO DE CHAVES
OU A(S) RAZÃO(ÕES) PORQUE O «PROJETO DE CIDADE» DE CHAVES «FALHOU»
Aceitámos o desafio do Prof. Doutor ROMAN RODRÍGUEZ GONZALEZ para elaborarmos um ensaio no qual refletíssemos criticamente sobre o impacto dos dois principais instrumentos de planeamento em vigor no Concelho de Chaves – o Plano Diretor Municipal (PDM) e o Plano Estratégico da Cidade (PEC) – em termos do seu desenvolvimento concelhio.
Quisemos, de alguma forma, comparar as análises entretanto feitas, agora à luz de dados atualizados e disponíveis, testando, por outro lado, a validade das Propostas/Apostas apresentadas naquela altura (1995).
Começámos por arquitetar uma metodologia baseada no lançamento de uma entrevista em profundidade desenvolvida em duas fases, seguida depois de um inquérito/amostragem, para confronto da informação, numa terceira fase. Os entrevistados foram todos aqueles que ocupavam funções de presidência ou de direção nos organismos públicos desconcentrados da administração central, na área do município de Chaves, técnicos da autarquia flaviense, autarcas e representantes das diferentes agremiações desportivas, culturais, sociais e de desenvolvimento económico e social, de âmbito concelhio e do Alto Tâmega e Barroso.
Só as entrevistas às entidades referidas para uma primeira escolha ocuparam-nos mais de um mês, em exclusividade. Grande parte delas demoraram mais de hora e meia. Foi, assim, praticamente impossível tratar toda a informação entretanto recolhida para melhor fundamentação do nosso trabalho. Ficou, cremos, o fundamental.
E retivemos, como pano de fundo ou matriz comum, aos entrevistados, os seguintes aspetos:
- Todos têm a consciência que o mundo rural está em total perca;
- Têm consciência que, apesar de tudo, a realidade rural é um património importante e valioso a preservar;
- Concordam quanto à necessidade do reforço da urbanidade, particularmente na Cidade de Chave e Vila de Vidago;
- Estão conscientes da importância fundamental dos nossos recursos naturais, e principalmente humanos, para as tarefas do processo de desenvolvimento;
- Identificam as áreas que reputam fundamentais para que esse desenvolvimento se processe;
- Possuem consciência também de que só todos em conjunto é que potenciarão essas mesmas tarefas que levarão a alcançar a melhor qualidade de vida das populações do Concelho, pois, cada um de per si não é capaz;
- Subjaz a praticamente todos os entrevistados a ideia de que as coisas como estão levar-nos-ão a um maior isolamento. Contudo, divergem na forma como realizar o processo de desenvolvimento, o que, no fundo, bate na essência do mesmo:
- Uns apresentam propostas excessivamente autocentradas na sua organização (Câmara Municipal, por exemplo);
- Outros revelam uma certa impotência e dependência face ao poder democraticamente eleito, queixando-se do excessivo peso que os Municípios têm nas diferentes instituições (ADRAT, Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, entre outras). Outros ainda dizem que são parceiros «apenas de papel» em determinados projetos liderados pela Autarquia, os quais de cooperação e de partenariado apenas usam o nome;
- E, caso estranho, ou talvez não, todos acham que atuam de «costas voltadas uns para outros» e que urge tomar outro rumo. Recordam, a maior parte deles, o que foi a experiência positiva, no âmbito do Plano Estratégico da Cidade de Chaves, o papel do Gabinete de Cidade, quando funcionou de forma escassa e irregular, representando um processo de dinamização e de consciência acerca da problemática do desenvolvimento urbano e também concelhio. Dizem que foi aí que foram gizados, com sucesso, os dois grandes programas de renovação urbana de Chaves: o PROSIURB (Requalificação e Revitalização do Centro Histórico de Chaves) e os projetos fundamentais que agora constituem e integram o Programa Polis, quando ataca a requalificação da zona urbana ribeirinha ao Rio Tâmega.
Isto, por um lado, por outro, divergem quanto à forma e requisitos prévios ao processo de desenvolvimento, a saber:
- Uns pensam que o mal é da vinda tardia das acessibilidades e do Pólo da UTAD em Chaves tardarem em se fazerem e se instalar efetivamente. Argumentam que com boas vias advirá iniciativa empresarial bastante, porque mais abertos ao exterior e, com o Pólo da UTAD alargado, a cidade teria mais vida e mais dinamismo;
- Outros pensam que não. Referem, nomeadamente, o tão propalado Parque de Atividades que está a ser liderado pela Autarquia. Pois se em Chaves há dinheiro, porque os empresários não se metem mais a fundo no projeto, estando o mesmo a ser «cozinhado» entre a Autarquia e Associação de Empresários de Portugal, sediada no Porto. Por que a ACISAT apenas tem uma simbólica quota de 5%? E quem o vai gerir? Referem, amiúdo, que os flavienses, grandes economicamente em décadas passadas, com a sangria da emigração e com um protagonismo «excessivo» da capital de distrito Vila Real (só pela circunstância de ser capital e, por consequência, protegidos da Administração Central), perderam a confiança em si próprios e só se sabem lamentar. Insistem que é nos flavienses que deve estar a força motriz do desenvolvimento. Hoje em dia ninguém desenvolve ninguém por puro altruísmo. Os flavienses, desde que queiram, não precisam dos outros para nada.
Face ao exposto, por esta simples amostragem, cremos poder afirmar que Chaves, pelo que afirmam os seus mais diretos responsáveis e implicados nas questões do seu desenvolvimento, está perante um dilema. Foi exatamente por nas entrevistas detetarmos estas posições contraditórias que iniciámos o aludido trabalho procurando encontrar alguma solução ou pistas que nos ajudassem a pisar um caminho, embora incerto, é certo, mas não tão contraditório. Razão, pois, do título do trabalho «Chaves – O Dilema do Desenvolvimento Concelhio»
A subsequente reflexão mais alargada às questões do marketing territorial, vieram-me dar mais luz, permitindo-nos uma integração entre as duas perspetivas dissonantes: aquela que defende que a participação e envolvimento das pessoas e das entidades é o principal fator de emancipação e desenvolvimento dos territórios e, uma outra, a que defende que o desenvolvimento é feito essencialmente pela captação de meios externos conseguidos através da «venda» e promoção dos territórios ou dos seus produtos.
De facto, e no nosso entender, o processo de desenvolvimento de um território faz-se pela atração e fixação de riqueza (facilitada por uma boa gestão da comunicação externa e dos fatores imateriais, como a imagem e a marca), mas, também, pela gestão dos processos de comunicação e inter-relacionamento dos atores locais (de dimensões como as identidades e as vocações) numa perspetiva de conjugação e concertação de esforços para definição de um «projeto comum».
Cremos que as entrevistas nos revelaram que em Chaves não há verdadeiros líderes. Chaves tem personalidades, com estratégias somente pessoais nas instituições e que não vêm mais além do que o seu próprio umbigo.
Assim, o que nos parece faltar às instituições flavienses, por forma a adquirirem competência e competitividade territorial, é o que, na linha de BRAMANTI (1999), designamos por «inovação, aprendizagem, redes e governância» que leve ao aparecimento de uma «densidade tal das instituições» ao ponto de compreenderem que os processos de desenvolvimento, tal como os latinos diziam, se fazem «cum grano salis», ou seja, com uma – «l’âme du territoire» de que fala ROGER NIFLE, efetiva coesão interna e institucional, na capacidade de voltar a acreditar em nós próprios, mas simultaneamente com uma boa consciência de abertura ao exterior, pois não vivemos numa ilha isolada. Abertos, enfim, para receber e partilhar.
Por isso, no final de cada Aposta, que acima enunciámos e sumariamos, omitimos, melhor, deixamos em branco, o Quadro dos Projetos, Ações e Orientação de Política. Na sua listagem não houve partilha, discussão por parte dos principais atores e agentes com a equipa de governo: apenas o «dictat», ou o que pareceu mais conveniente ou oportuno ao senhor que ocupa o edifício da Praça do Município (de Camões).
O GABINETE DA CIDADE, constituído apenas com os representantes institucionais da escolha pessoal do edil municipal, apenas era «convocado» quando muito bem o mesmo edil entendia, não raras vezes como forma de «exibir», no período alto da sua governação, os seus sucessos pessoais.
Apenas se apresenta uma proposta no Quadro da Aposta 7 «Chaves - Centro de Cultura, Participação e Animação Cívica», referentes aos Projetos, Ações e Orientação Política, porque entendemos ser o Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Concelhio como um pré-requisito ao processo de desenvolvimento do Concelho de Chaves. Vai ela no sentido de fazer surgir, renascer o GABINETE DE CIDADE, dando-lhe agora uma outra «filosofia», uma densidade institucional que, pela partilha de aprendizagens, estabelecimento de redes, inovação e uma nova forma de gerir e entender o território, poder-se encontrar de novo a nossa autoestima, o aprender e o reaprender a nossa própria identidade, sermos coesos e, assim, sem medos, podermo-nos abalançar, conviver e partilhar o mesmo território sem receios e com confiança.
Em síntese, a imagem da Cidade de Chaves não está em consonância com as necessidades, querer e desejos dos cidadãos, mas mais em consonância com as modas de momento e os projetos pessoais, muitas vezes, megalómanos, ou minimalistas, noutras; ou ainda, da «vontade» de quem se assenta na cadeira do poder municipal.
As instituições intermediárias, como as que vimos defendendo, desempenham um papel vital de intermediação entre os cidadãos e o poder em ordem a um efetivo desenvolvimento, qualidade de vida das populações, o mesmo qur dizer uma maior participação cidadã, criando uma autêntica e verdadeira imagem do território.
Mas, manifestamente, esta questão, por parte dos decisores políticos, não está a ser levada devidamente em conta!
E é pena…
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