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zassu

18
Jun13

Desencontro(s) - Cena 4:- Dirigentes políticos lúcidos e esclarecidos, precisam-se!

 

DIRIGENTES POLÍTICOS LÚCIDOS E ESCLARECIDOS,

PRECISAM-SE!

 

I

 

 

No final dos anos noventa do século passado, o meu amigo genebrino oferecia-me um livro que, na altura, e numa leitura um pouco diagonal entretanto feita, achei verdadeiramente importante, digno de uma leitura mais atenta. Entretanto, como acontece a muitos livros que compramos, muitas vezes acabam por ficar esquecidos num canto das prateleiras dos livros da casa.

 

Foi o que aconteceu com «Geopolítica do caos», de Ignacio Ramonet, editor do Le Monde Diplomatique, a principal publicação de política internacional dos finais dos anos 90, que catalisou, na opinião de Emir Sader “as visões críticas e alternativas à nova Ordem (…)” desde o derrube do Muro de Berlim e à instauração daquilo a que se passou a chamar a Pax Americana.

 

Ainda, nas palavras de Emir Sader, que faz a apresentação do livro saído em 1999, Ignacio Ramonet mostra-nos os traços das “novas relações de poder que se escondem por detrás de aparentes fluxos naturais de bens, de serviços e de informações. Uma fotografia fin-de-siècle que faz jus ao centenário J’acusse, de Emile Zola”. E deixa-nos com este desafio: que cada qual escolha o seu lugar – o banco dos réus ou a procuradoria.

 

Em tempo de férias, e num tempo de crise, procura-se nos cantos esquecidos das estantes os livros que um dia decidimos que haveríamos de ler com mais atenção, tentando compreender melhor, através deles, os tempos que passam.

 

Foi por isso que, desta vez, não hesitei em trazer comigo a «Geopolítica do caos», de Ramonet.

 

Para além das muitas realidades e diagnósticos que nos apresenta (que hoje, mais que nunca, estão certeiros), perante um mundo e uma sociedade cheia de perplexidades, propõe-nos desafios que, urje, devemos enfrentar.

 

Diz Ramonet a determinada altura: “Neste contexto de deceções e incertezas em que hoje vivemos, dois novos paradigmas estruturam a nossa maneira de pensar: o primeiro é – comunicação. Esta tendência a substituir, pouco a pouco, a função de um dos principais paradigmas dos dois últimos séculos: o progresso. Da escola à empresa, da família à justiça e ao governo, em todos os campos e para todas as instituições, eis, daqui em diante, a única palavra de ordem: é necessário comunicar. O outro paradigma é o mercado. Que substitui o da máquina, do relógio, da organização, cujos mecanismos e funcionamento garantiam a evolução de um sistema. À metáfora mecânica, herdada do século XVIII (uma sociedade é um «relógio social» e cada indivíduo exerce uma função útil para o bom funcionamento do conjunto) sucede a metáfora económica e financeira. Daqui em diante tudo deve ser regulado segundo os critérios de «Sua Majestade» o mercado, panaceia última”. E continua: “ na primeira fila dos novos valores: os lucros, os benefícios, a rentabilidade, a concorrência, a competitividade”.

 

As “leis” do mercado tomam o lugar das leis da mecânica (que rege a vida dos astros, do cosmos e da natureza) como explicação geral de movimentos das sociedades.

 

Com efeito, estes dois paradigmas – comunicação e mercado – constituem os pilares sobre os quais repousa o sistema do mundo contemporâneo no seio do qual se desenvolvem, com grande intensidade, as actividades que, como explica Ramonet, possuem quatro atributos principais: planetário, permanente, imediato e imaterial.

 

O modelo central é constituído pelos mercados financeiros que impõem como ciência de referência já não as ciências naturais, a mecânica newtoniana ou a química orgânica, “mas o cálculo de probabilidades, a teoria dos jogos, a teoria do caos, a lógica imprecisa e as ciências do vivente”.

 

Modelo central este que, tendo como base o liberalismo, doutrina que não suscita a simpatia maciça dos cidadãos e que, tal como na década 80 com Ronald Reagan, nos EUA, ou no Reino Unido, com Margaret Tatcher, teve então, como hoje em dia ainda com mais intensidade, brutais consequências sociais: agravamento das desigualdades, aumento do desemprego, desindustrialização, degradação dos serviços públicos, deterioração dos equipamentos colectivos… que, segundo as propostas dos monetaristas, todos estes problemas seriam automaticamente resolvidos pela «mão invisível do mercado» e pelo crescimento macroeconómico.

 

Os melhores, ditos especialistas, estimavam que, graças à desregulação, à abolição do controlo do câmbio, à globalização financeira e à mundialização do comércio, a expansão seria perpétua.

 

O enriquecimento fácil foi encorajado e aparecem os novos-ricos aventureiros, alguns deles detentores de mega empresas. A especulação financeira foi encorajada e assistiu-se à apoteose dos golden boys. Ou seja, no âmago do sistema: o dinheiro.

 

Entretanto, incertezas e desordem tornam-se parâmetros fortes para medir a nova harmonia de um mundo em que a pobreza, o analfabetismo, a violência e as doenças não cessam de progredir. Um mundo em que menos de 1/5 dos mais ricos da população dispõem de mais de 80% dos recursos, enquanto mais de 1/5 dos mais pobre dispõe apenas de 0,5%... Um mundo, enfim, em que o montante das transacções nos mercados monetários e financeiros representa cerca de cinquenta vezes mais o valor das trocas comerciais internacionais… Um mundo em que, dizendo-se viver, na sua imensa maioria, em regime democrático, se travam intermináveis batalhas eleitorais para conquistar democraticamente o poder, sem muitos destes atores se aperceber que o poder mudou de lugar!... E, mostrando, nessas batalhas, o espectáculo de uma total impotência para mudar seja o que for!... Seres constrangidos a negarem-se constantemente, pois o verdadeiro poder está fora do seu real alcance: está em alhures. Por isso não espanta que surjam expressões, que a muitos escandaliza, mas que exprimem efectivamente a verdadeira realidade – figuras de palhaços na senda política quotidiana… Sem deixarmos de por de fora a hipótese de, infelizmente, alguns desses atores, serem cúmplices de uma farsa da qual só eles são os únicos beneficiários! Exemplos? Para quê? Todos os dias eles nos entram pelos olhos e ouvidos através da toda poderosa comunicação social que, na ânsia do lucro, nos conta, e explora, somente a parte que é útil à sua sobrevivência, em termos de concorrência e mercado, controlado pelos grandes magnates do poder económico e financeiro, cujo paradeiro e nomes mal sabemos onde param!...

 

Enfim, estamos perante o avanço e a vitória do pensamento único, da pretensão universal dos interesses de um conjunto de forças económicas, em particular, as do capital financeiro internacional. Princípio de tal forma contundente que um marxista distraído não chegaria a nega-lo: o económico leva a melhor sobre o político.

 

A Europa inventou o Estado Providência. Como em nenhuma outra parte do mundo, os cidadãos dos países que constituem a União Europeia beneficiam de uma pensão de velhice, de um seguro-doença, de ajudas à família, de um fundo de desemprego, assim como de prerrogativas de direito do trabalho. Este arsenal de garantias socioeconómicas, conquistadas pelo movimento operário, constitui o âmago da civilização europeia moderna. No fundo, é isso que distingue a União Europeia de outras áreas geopolíticas e, principalmente, de seus concorrentes económicos americanos e japoneses.

 

A lógica da globalização/mundialização e do livre comércio planetário impele a alinhar os salários e a protecção social pelos valores, muito inferiores, praticados nos países concorrentes da região Ásia-Pacífico. E é, na nossa ótica, em nome da eficácia económica, e correndo o risco de quebrar a coesão nacional, que os governos europeus, neste início de século, estão fazendo, ou seja, desconstruindo o edifício social que tanto custou a construir. Porque, afinal, se o dinheiro dos contribuintes não fosse retirado pelos detentores do poder do Estado para ostentarem as suas estranhas, irracionais e megalómanas ambições de permanência do poder e das suas cliques partidárias; se soubessem, com competência, eficácia e eficiência, gerir tal como o faz um «bonus pater famílias», não chegaríamos a este ponto!

 

A performance económica entra em contradição com a cultura e a democracia que, segundo parece, esqueceram a advertência feita, já em 1938, pelo escritor Raymond Queneau: “o objectivo de qualquer transformação social é a felicidade dos indivíduos e não a realização de leis económicas inelutáveis”.

 

Com a crise económica que aqui, inelutavelmente, já está, sobrevém também a cultural, assistindo-se à sua própria agonia. Ao ponto de Edgar Morin afirmar que “estamos entrando numa época em que as certezas se desmoronam. O mundo encontra-se numa fase particularmente incerta porque as grandes bifurcações históricas não foram identificadas, não se sabe para onde se vai!”. O futuro apresenta-se-nos bastante incerto, por que tudo está alterado. Por que estamos na hora de questionar certezas, rever práticas, compreender os novos parâmetros dos tempos presentes.

 

Diz Ramonet: “as sociedades europeias continuam a navegar na modernidade, sem objectivo bem definido e sem uma nítida representação do seu devir”. Urje, pois, - porque não se pode dispensar – uma reflexão a longo prazo e em profundidade. Será uma loucura, diz aquele autor, se não se fizer. Porque saímos de um universo de determinismo simples e entrámos num mundo que, dia a dia, mais se complexifica e no qual a incerteza, a estratégia e a inovação aparecem fortemente associados. Porque, compreender, é o desafio fundamental. Porque a crise porque passamos é também a nossa incapacidade mental, intelectual, conceitual para, inclusive, medirmos a sua própria dimensão.

 

A sociedade europeia encontra-se não só sem crescimento mas, mais ainda, sem projecto! E, assim, despojados dos indispensáveis pontos de referência culturais e desidentificados, os cidadãos enfrentam a crise actual na pior das condições mentais. E chegamos a tal ponto – porque sem horizontes de referência – que são raros os intelectuais que percebem e concebem o nascimento de novos horizontes colectivos. George Steiner disse: “os meus alunos de outrora tinham todas as janelas abertas para a esperança: era Mao, Allende ou Dubcek, ou o sionismo. Existia sempre um espaço onde alguém lutava para que o mundo viesse a modificar-se. Presentemente, não existe nada disso”.

 

Em contrapartida, a promessa da felicidade na escola, na família, na empresa ou do Estado é formulada pela comunicação toda poderosa. Daí a proliferação, sem limites, dos instrumentos de comunicação, dos quais a internet é o coroamento total, global e triunfal. Quanto mais comunicamos, dizem-nos, mais harmoniosa será a nossa sociedade e maior será a nossa felicidade. A nova ideologia do tudo-comunicação, este imperialismo comunicacional, exerce sobre os cidadãos, desde algum tempo, uma autêntica opressão, subliminar, mas profunda. Durante muito tempo a comunicação foi libertadora porque significava, desde a invenção da escrita e da imprensa, a difusão do saber, das leis e das luzes da razão contra as superstições e os obscurantismos de toda a espécie. Hoje em dia, impondo-se como obrigação absoluta, inundando todos os aspectos da vida social, política, económica e cultural, não passa de uma tirania, que, segundo ainda Ramonet, virá a tornar-se, provavelmente, “a grande superstição do nosso tempo”. Para além disso, a sociedade cede as rédeas ao mercado. Este, tal qual um líquido ou um gás, infiltra-se, penetra em todos os interstícios da actividade humana, convertendo-as à sua lógica. Inclusive, determinados campos que, durante muito tempo, estiveram à margem do mercado, como a cultura, o desporto, a religião, a morte, o amor, etc., estão sendo inteiramente invadidos pela lógica da mercantilização generalizada, da oferta e da procura.

 

Todas as mudanças que estes dois paradigmas – comunicação e mercado – provocaram, desestabilizaram fortemente, de uma forma rápida e formidável, os dirigentes políticos. Estes, na sua grande maioria, sentem-se superados por uma cascata de reviravoltas que modificam as regras do jogo e os deixam, no mínimo, parcialmente, impotentes. E não é por isso que deixam de reclamar, alto e em bom som, uma «modernização» e uma «adaptação» aos novos tempos.

 

Por sua vez, inúmeros cidadãos têm a impressão de que os verdadeiros senhores do mundo não são aqueles que têm as aparências do poder político e de que, praticamente, a totalidade dos Chefes de Estado está superada pelos acontecimentos e não parece estar à altura de enfrentar uma crise – aliás, muitos não chegam sequer a identificar os contornos da mesma.

 

II

 

 

 

Perante este quadro que acabo de pintar, com a ajuda de Ignacio Ramonet, fiquei a olhar, por uns minutos, para esta reflexão e, a mais de seiscentos quilómetros de distância, no outro extremo do rectângulo que nos foi dado nascer e construir as nossas vidas, olho para a terra que um dia, já muito longínquo, me acolheu e interrogo-me: e os presuntivos dirigentes políticos que estão na calha para, depois do verão, se apresentarem a sufrágio para conduzirem os destinos do nosso município, estarão eles (as) à altura do desafio que os momentos por que passamos exigem?

 

Há muito que venho defendendo quais os requisitos que reputo essenciais para que tal desiderato tenha um mínimo de sucesso.

 

De lá até aqui, o que observamos? Nos partidos, ditos do arco do poder municipal, o que vemos? A mesma estratégia; os mesmos processos; o mesmo discurso, conforme se é poder ou oposição; as mesmas recriminações; as mesmas promessas… Mudam-se apenas as caras –umas mais bonitas que outras, em que, praticamente o que conta, é a estética e simpatia pessoal do candidato (a).

 

Surgiu agora um Movimento – MAI (Movimento Autárquico Independente). À partida, confesso, não gosto do nome. Explico. Quando se cria um movimento é porque, na sua génese, há algo que o impulsiona para um objectivo bem preciso. Mobiliza-nos com uma esperança que nos impulsiona para acções muito concretas. Por isso, impõe-se que se questionem certas questões que considero pertinentes:

 

MAI, como designação, não será uma pura tautologia? Está à margem dos partidos do arco do poder autárquico que nos tem dirigido, ou é contra eles, ou, ainda, não passa de uma dissidência em relação àqueles? Sinceramente, não encontro justificação para tal nome!

 

É contra corrente aos partidos do arco do poder em Chaves?

 

É contra corrente ao pensamento autárquico dominante ou apenas se trata de uma briga, de uma dissidência?

 

É contra corrente às mesmas estratégias dos partidos do arco do poder flaviense, quanto aos seus processos e táticas eleitorais?

 

Movimenta-se contra quê ou contra quem?

 

Movimenta-se porquê? E em que sentido?

 

São mulheres e homens de acção ou reacção?

 

Onde reside, essencialmente, a sua diferença em termos não só éticos e morais mas também políticos?

 

Constituem uma nova classe emergente de políticos, diferentes, preparados e aptos para fazer face aos desafios complexos que a sociedade do futuro exige?

 

Importa-me mais saber sobre estas questões do que avaliar uma despropositada e incongruente promessa eleitoral: restituir o Largo das Freiras ao seu estado «virginal». Afinal onde estavam todos (as) estes (as) ilustres cidadãos (ãs) quando tamanho atentado ali se cometeu?

 

Sou amigo de alguns membros que integram este movimento. E, obviamente, continuarei a sê-lo. Porque, apesar de, nesta hora, não estar inteiramente com eles, considero que aquilo que os move é, apesar de tudo, a ética da autenticidade. Autenticidade entendida na ótica de Charles Taylor quando afirma que “ser verdadeiro comigo mesmo significa ser fiel à minha própria originalidade (…)” e que dá sentido à ideia de «viver a minha vida» ou de «alcançar a minha própria realização». No respeito integral pelo outro, sem qualquer recriminação ou preconceito… Porque, como diz ainda Charles Taylor, no seu escrito «A ética da autenticidade»: num mundo plano, em que se esbatem horizontes de sentido, o ideal da liberdade de autodeterminação passa a exercer uma atração cada vez mais forte. Parece que o fato de escolher pode conferir sentido, fazendo da vida um exercício de liberdade, mesmo quando falham todas as outras fontes de sentido. A liberdade de autodeterminação é, em parte, a «solução por defeito» da cultura da autenticidade, mas é, ao mesmo tempo, a sua maldição, porque reforça o antropocentrismo [eu diria mais, o narcisismo, tão característico da sociedade em que hoje vivemos]. Este fato cria um círculo vicioso que nos conduz ao ponto em que o valor mais importante que nos resta é a própria escolha (…) Estas são as tensões e as fraquezas presentes na cultura da autenticidade que, juntamente com as pressões de uma sociedade atomizada, a precipitam para a derrapagem”. Mais adiante Charles Taylor, na esteira de Ramonet, ataca a questão essencial dos nossos dias quando afirma: “o reenquadramento eficaz da tecnologia exige uma acção política comum para reverter o movimento gerado pelo mercado e pelo Estado democrático em direcção a um atomismo e um instrumentalismo crescentes. Esta acção comum exige que ultrapassemos a fragmentação e a impotência – isto é, que enfrentemos a preocupação, que Tocqueville foi o primeiro a definir, do perigo do desvio da democracia para o poder tutelar. Ao mesmo tempo, as posições atomistas e instrumentalistas são factores primordiais para a geração das formas de autenticidade mais degradadas e superficiais; e, deste modo, uma vida democrática vigorosa, empenhada num projecto de redefinição, também teria, neste domínio, um impacto positivo (…) Mas para participar eficazmente neste debate multiforme é preciso compreender o que há de grande na cultura da modernidade, assim como de superficial ou perigoso. Como diz Pascal acerca dos seres humanos, a modernidade é caracterizada pela grandeur assim como pela misère”.

 

Espero, muito sinceramente, que o MAI, ou pelo menos algumas das suas figuras, contribua para criar e nos dar uma visão sobre o próximo futuro, elevando o debate à altura dos desafios que precisamos, urgentemente, enfrentar.

 

As verdadeiras mudanças, a nova ordem de que tanto hoje necessitamos, não são aquelas que vêm (ou nos impõem) de cima. Elas constroem-se, de uma forma verdadeiramente esclarecida, a partir da base. Porque é aqui que, com uma nova mentalidade, como de uma verdadeira revolução cultural e mental se tratasse, é que estão as pessoas, a verdadeira obra-prima para a construção de um novo mundo. Por isso acredito naqueles que, a partir da sua aldeia, do seu bairro, da sua cidade e do seu município, saibam, de uma forma democrática, representativa e partilhada, ser capazes de, com os seus pares e vizinhos, lucidamente, empenharem-se nessa nova construção. Porque acreditam que novos mundos são possíveis!

 

Para uma melhor e mais eficaz acção, hoje, mais que nunca, exige-se dos dirigentes políticos uma total compreensão do mundo em que vivemos.

Nas eleições autárquicas que se aproximam, exige-se dirigentes políticos com uma visão esclarecida do mundo que pisamos, deixando para trás os discursos que integram um elenco de promessas eleitorais que, logo a seguir, imediatamente, são desmentidas pela realidade e, consequentemente, não cumpridas.

 

Espero, sinceramente, que o debate autárquico, apesar das fortes dúvidas que tenho quanto aos seus principais intervenientes, contribua, com elevação, para o diálogo, compreensão e construção de uma sociedade flaviense mais aberta, informada e partilhada na gestão da coisa pública flaviense, que é de todos nós e, para a qual, todos nós, com maior ou menor grau, contribuímos.

 

Zassu

 

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